Se você tem mais de 25 anos já deve ter ouvido, pelo menos uma vez, que o consumo de ovos estaria ligado diretamente ao aumento do colesterol ruim na pessoa. Naquela época, você evitou aquele alimento branco e amarelo e passou a encará-lo como seu inimigo número 1.
Pensava-se que o aumento do colesterol em uma pessoa estava relacionado ao consumo de alimentos ricos neste componente. Consequentemente, esse aumento traria problemas de saúde, risco de infarto, diabetes e outras complicações. Na verdade, os níveis de colesterol de uma pessoa estão mais ligados ao consumo de gorduras trans, presentes em diversos alimentos industrializados e à ingestão excessiva de gorduras saturadas de origem animal. Mesmo que os ovos tenham colesterol, ele não é totalmente absorvido. Somente 1/3 do colesterol existente no sangue tem origem vinda dos alimentos.
De lá para cá, muitos estudos foram feitos, várias matérias em jornais e revistas especializadas trataram do assunto e os cientistas fizeram novas pesquisas e descobertas. Hoje, a coisa está diferente.
O consumo de três ovos por semana, por exemplo, não representa risco à saúde, nem aumento significativo do colesterol ruim nem risco de infarto. Outro dado importantíssimo é que os ovos possuem alto valor nutricional trazendo mais saúde e mais disposição para quem consumi-los.
Mas isso não quer dizer que você possa comer ovos todos os dias em grandes quantidades. Use o bom senso! Ao invés dos ovos, evite o consumo de salgadinhos, bolachas industrializadas, margarinas e frituras. Além disso, é bom lembrar que o fumo, o sedentarismo e a obesidade trazem risco de infarto.
Vai aí uma omelete?
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