terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dieta da Farinha de Banana

Começo do ano é claro que a grande maioria das mulheres estão à procura de dieta. Comemos muito entre o Natal e o Ano Novo que nem sei se o ano inteiro vai ser suficiente para gastar tanta caloria ingerida!!!!
Brincadeira! Mas uma onda de dieta sempre bate na porta de entrada e quer entrar. Que tal tentar a dieta da Farinha de Banana?
Saiu uma matéria no Globo Reporter que vale a pena prestar atenção. Diz assim:

A banana ficou famosa nos turbantes, nas músicas e nos cenários dos filmes da nossa pequena notável, Carmem Miranda. Que riqueza! Símbolo dos trópicos, a fruta é rica em carboidratos, vitaminas A e C, fibras e sais minerais, especialmente o potássio. Também ajuda a afastar o mau-humor, porque tem triptofano, substância que aumenta os níveis de serotonina e age como um antidepressivo. Um alimento tão completo que é sempre objeto de estudos.
Em um laboratório, é a vez da banana verde. Tudo porque ela tem uma substância especial: o amido resistente.

"O amido resistente é característico desse fruto verde. No processo de amadurecimento, esse amido resistente é degradado e transformado em sacarose", explica a mestre em ciência dos alimentos Milana Dan.
No laboratório de química e bioquímica do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo é aproveitar o amido resistente da fruta verde.

"Esse amido resistente passa direto pelo intestino delgado, não é nem absorvido, nem digerido. Quando ele chega ao intestino grosso, é digerido pelas bactérias que ali existem. Essas bactérias, quando digerem esse amido resistente, produzem substâncias que são benéficas, tanto no intestino grosso como no nosso organismo em geral", acrescenta Milana Dan.
Benefícios que vão desde nos proteger contra um câncer de intestino até evitar o aumento de glicose no nosso sangue e como conseqüência, o diabetes.
"É importante sempre procurarmos controlar a glicemia – a glicose no sangue – e os níveis de insulina também", orienta a doutora em ciência dos alimentos Elisabete Wenzel de Menezes.

Mas como ninguém vai comer banana que ainda não está madura, os pesquisadores estão desenvolvendo uma farinha: a farinha de banana verde. Até agora, os testes em ratos durante 28 dias apresentaram um resultado animador. Com os seres humanos, os testes começam agora. Mas os primeiros ensaios mostram uma grande diferença no aumento da glicose no nosso sangue.
"Quando consumimos a banana madura, esse aumento é elevado e rápido. Quando consumimos a farinha de banana verde, esse aumento é muito menor e bem lento", informa Milana Dan.

O processo de fabricação da farinha, totalmente desenvolvido na Escola Politécnica da USP, já foi inclusive patenteado.
"Na fabricação da farinha de banana verde, você pode utilizar até aquelas bananas que normalmente são rejeitadas para a comercialização", diz a doutora em engenharia química Tatiana Tribess.
"De 40% a 50% do que é produzido de banana no Brasil não são utilizados como alimento", ressalta a doutora em tecnologia de alimentos Carmen Tadini.
Consumir a farinha de banana verde é um dos desafios. Como ela possui um sabor neutro, pode substituir em parte a farinha de trigo. Por enquanto, uma das propostas já deu certo.
Flocos de arroz, aveia e banana madura desidratada entram em uma receita, além da farinha de banana verde.

Uma barrinha tem uma grande quantidade de fibras que auxiliam a digestão. Cada uma possui apenas 70 calorias. E as vantagens não param por aí. Estudos indicam que um lanche com a barrinha pode provocar uma sensação de saciedade, ajudar a inibir a fome.

Vamos tentar?
 
Daniela Meira - produtora de culinária Mais Você

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