quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Expo São Roque / SP


COMEÇA HOJE (04/10)
 

A Expo São Roque (SP) é um evento que une diversão, gastronomia, compras, shows e diversas manifestações artísticas. É realizada, todos os anos, no Recanto da Cascata, uma grande área verde de mata preservada e toda a infra-estrutura para receber seus visitantes. O grande foco da Expo é divulgar o potencial turístico da cidade, da produção local da alcachofra roxa e suas vinícolas.



Em sua 21ª edição, a Expo São Roque presta sua homenagem à Sétima Arte: o Cinema. Nessa direção, os visitantes poderão assistir a apresentações especiais, encontrar personagens de filmes e ouvir as trilhas sonoras que fizeram história.

Visitando a Expo São Roque você poderá apreciar diferentes pratos à base de alcachofra e aprender a preparar esta flor comestível de sabor marcante no Espaço Gourmet. Você também terá a oportunidade de conhecer os stands das vinícolas que, por gerações, fazem de São Roque sinônimo de vinho em todo o país.

Serviço:

De 04 a 27 de outubro de 2013

Horários: Sexta e sábado das 10h às 22h e domingo das 10 h às 20 h

LOCAL: Avenida Antônio Maria Picena, 34 / Junqueira - São Roque, CEP 18136-040 / tel: (11) 4712-3231

PREÇOS:

Todos os dias da semana – segunda a sexta - após 18h – R$ 5,00

Sábados e domingo – R$ 18,00
 
ALCACHOFRAS

As primeiras referências ao consumo de alcachofras no mundo antigo estão presentes nos códigos do rei Hamurabi da Babilônia, entre 1792-1750 a.C.


Nos textos do historiador romano Catão (séc. IV a.C.), encontra-se a descrição dos “belíssimos jardins plenos de robustas e luzidas alcachofras”, no palácio de Cartago, cidade da Costa africana.

Sabe-se que as alcachofras eram grandemente apreciadas pelos egípcios, pois estão presentes no relatório do dispensário do palácio de muitos faraós.

Acredita-se que a alcachofra tenha chegado à Europa trazida pelos árabes por volta dos séculos VII e VIII, mesmo que alguns historiadores registrem a presença de um tipo nativo de alcachofras na Europa, mas de sabor bastante amargo.

Curiosamente, entre os séculos XII e XIII, as alcachofras eram servidas cozidas em mel e especiarias, bem ao gosto europeu medieval, em que os sabores doces eram ligados à nobreza e refinamento, ao passo em que as comidas ditas “salgadas” eram destinadas aos camponeses e plebeus.

Nos tratados de culinária da Europa Medieval, as comidas obedeciam a um código de saúde, em que os alimentos serviam para estes ou aqueles males. Na época, as alcachofras eram consideradas “frutas de bom humor” e servidas como sobremesas, ao lado de azeitonas e trufas frescas.

Deve-se à Catarina de Médicis, no século XVI, a introdução dos talheres e modos à mesa, além da inserção da alcachofra como prato refinado. Como grande apreciadora dos fundos de alcachofra, a soberana francesa de origem italiana difundiu e dignificou o consumo da “flor de bronze”.

No século XVII, a alcachofra figurava na maioria dos tratados de culinária da época, rivalizando em consumo apenas com os diversos tipos de cozimento.

Em 1806, é publicado na França o livro Le Cuisinier Impérial, de André Viard, que ressalta a beleza e o incomparável sabor dos fundos de alcachofra em conserva, exaltando-os por suas “qualidades gustativas insuperáveis”.

As alcachofras começaram a se popularizar no Brasil em meados do séc. XIX com a vinda de imigrantes italianos.
Mesmo não citada na Bíblia, sabe-se que as alcachofras já eram conhecidas na Jerusalém do séc. I, pois há registros de seu cultivo e consumo nos tratados do historiador judeu Flávio Josefo.
Bruna Paranhos / A Fonte - Comunicação Integrada


Daniela Meira

 

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