COMEÇA HOJE (04/10)
Em sua 21ª edição, a Expo São Roque presta sua homenagem à Sétima Arte: o Cinema. Nessa direção, os visitantes poderão assistir a apresentações especiais, encontrar personagens de filmes e ouvir as trilhas sonoras que fizeram história.
Visitando a Expo São Roque você poderá apreciar
diferentes pratos à base de alcachofra e aprender a preparar esta flor
comestível de sabor marcante no Espaço Gourmet. Você também terá a oportunidade
de conhecer os stands das vinícolas que, por gerações, fazem de São
Roque sinônimo de vinho em todo o país.
Serviço:
De 04 a 27 de outubro de 2013
Horários: Sexta e sábado das 10h às 22h e domingo
das 10 h às 20 h
LOCAL: Avenida Antônio Maria Picena, 34
/ Junqueira - São Roque, CEP 18136-040 / tel: (11) 4712-3231
PREÇOS:
Todos os dias da semana – segunda a
sexta - após 18h – R$ 5,00
Sábados e domingo – R$ 18,00
As primeiras referências ao consumo de alcachofras
no mundo antigo estão presentes nos códigos do rei Hamurabi da Babilônia, entre
1792-1750 a .C.
Nos textos do historiador romano Catão (séc. IV a.C.), encontra-se a descrição dos “belíssimos jardins plenos de robustas e luzidas alcachofras”, no palácio de Cartago, cidade da Costa africana.
Sabe-se que as alcachofras eram grandemente
apreciadas pelos egípcios, pois estão presentes no relatório do dispensário do
palácio de muitos faraós.
Acredita-se que a alcachofra tenha chegado à Europa
trazida pelos árabes por volta dos séculos VII e VIII, mesmo que alguns
historiadores registrem a presença de um tipo nativo de alcachofras na Europa,
mas de sabor bastante amargo.
Curiosamente, entre os séculos XII e XIII, as
alcachofras eram servidas cozidas em mel e especiarias, bem ao gosto europeu
medieval, em que os sabores doces eram ligados à nobreza e refinamento, ao
passo em que as comidas ditas “salgadas” eram destinadas aos camponeses e
plebeus.
Nos tratados de culinária da Europa Medieval, as
comidas obedeciam a um código de saúde, em que os alimentos serviam para estes
ou aqueles males. Na época, as alcachofras eram consideradas “frutas de bom
humor” e servidas como sobremesas, ao lado de azeitonas e trufas frescas.
Deve-se à Catarina de Médicis, no século XVI, a
introdução dos talheres e modos à mesa, além da inserção da alcachofra como
prato refinado. Como grande apreciadora dos fundos de alcachofra, a soberana
francesa de origem italiana difundiu e dignificou o consumo da “flor de
bronze”.
No século XVII, a alcachofra figurava na maioria
dos tratados de culinária da época, rivalizando em consumo apenas com os
diversos tipos de cozimento.
Em 1806, é publicado na França o livro Le Cuisinier
Impérial, de André Viard, que ressalta a beleza e o incomparável sabor dos
fundos de alcachofra em conserva, exaltando-os por suas “qualidades gustativas
insuperáveis”.
As alcachofras começaram a se popularizar no Brasil
em meados do séc. XIX com a vinda de imigrantes italianos.
Mesmo não citada na Bíblia, sabe-se que as
alcachofras já eram conhecidas na Jerusalém do séc. I, pois há registros de seu
cultivo e consumo nos tratados do historiador judeu Flávio Josefo.
Bruna Paranhos / A Fonte - Comunicação Integrada
Daniela Meira
Daniela Meira
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