terça-feira, 13 de abril de 2010

Você come fruta e pão no café-da-manhã?

Que tal juntar fruta e pão em um só produto?
Ai surge a fruta-pão!!!
Certo. Vamos lá...
Uma fruta prá lá de diferente. Tem casca grossa e para tudo que é grosso, tem que amaciar. Você pega a fruta pão e quando o talo da fruta cair....significa que ela está boa para consumo (= madura).
Dai, você coloca esta fruta dentro de uma panela aberta (não precisa ser na pressão) com água fervente e cozinha por mais ou menos 30 minutos ou até que a casca esteja mole ao espetar com um garfo.
Retira a fruta da panela, espera esfriar e parte-a ao meio. Retira a casca e come o meio!!
Simples, né??
Eu gostei do sabor. Talvez eu comesse uma fruta-pão no café da manhã, já que é fruta e pão ao mesmo tempo.... melhor não. Do jeito que gosto de um queijo quente de manhã, eu acabaria comendo muito mais calorias do que o de costume!!!!

A fruta-pão contém consideráveis quantidades de amido e raramente é comida crua. Pode, no entanto, ser cozida, assada, frita em fatias ou exposta à secagem para posterior moagem. Preparada de tais modos, constitui elemento comum na alimentação de muitas pessoas, quer no Nordeste brasileiro, quer na América Central ou no Pacífico sul.
A fruta-pão é produzida pela espécie Artocarpus communis (também chamada A. incisa ou A. altilis), da família das moráceas, a mesma da jaqueira e das gameleiras. É árvore de forte apelo ornamental, que cresce de 12 a 18m. As folhas grandes, verde-escuras e coriáceas, profundamente recortadas em cinco a sete lobos, medem de trinta a noventa centímetros de comprimento por 28 a 45cm de largura. Flores masculinas e femininas, em grupos separados, desabrocham nos mesmos pés. Os frutos arredondados e ricos em proteínas -- que, conforme as variedades, podem ou não conter sementes -- são verdes ou levemente amarelados e têm de dez a vinte centímetros de diâmetro.
Desde a antiguidade, a fruta-pão é cultivada no arquipélago malaio, de onde se supõe que seja nativa e que foi o centro de sua dispersão pela Ásia. Sua introdução na América tropical, a começar pela Jamaica, data do século XVIII e se deve ao navegador inglês William Bligh, que a trouxe das ilhas do Pacífico com a intenção de destiná-la à alimentação dos escravos.
Depois de cozinhar ela fica mais mole. Retira-se da água, descasca e corta ao meio. No fundo, atrás de uma casca grossa sempre existe um miolo mole. Aí é só comer!!!









Daniela Meira - produtora de culinária Mais Você

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